4.3.11

MACARRÃO CARNAVALESCO E SAIBA PORQUE AS CRIANCAS COMEM MELHOR EM FAMILIA

Sempre dei muito valor as refeicoes em família e gosto de passar esse valor para minhas clientes. Os momentos em volta da mesa sao um exercicio para que um escute o outro, para que compartilhemos os fatos corriqueiros do dia a dia além de acompanharmos como os nossos filhos estao se alimentando. Sempre procurei previlegiar alguém de casa com algum prato que gostasse, em dias alternados, diferentemente de preparar um prato para cada um e ter na mesa um amontoado de pratos. Hoje meus filhos sao grandes, trabalham fora e cada vez mais temos menos tempo de estarmos juntos. Quantas vezes temos que organizar o " momento família" que invariavelmente é na mesa de casa ou quando estamos com preguica vamos comer fora. Aproveitamos para dar muita risada e fazer com que esses momentos sejam muito especiais e únicos.

Mas quando eram pequenos, em alguns momentos deram algum trabalho para comer. E fui desenvolvendo algumas praticas para que eles sem perceber experimentassem sempre de tudo e tivessen uma alimentacao completa. Ora colocava vegetais no caldo de feijao, ou fazia um molho de tomates enriquecido com abobora e cenoura, ora levando a salada ja temperada para a mesa. E para aqueles que tem filhos ainda pequenos aqui vai uma dica da Camila - o cortador de legumes da marca GEFU que transforma os legumes em macarroes coloridos. É uma maneira lúdica de despertar o prazer para esses alimentos ricos em fibra e vitaminas. Depois de ralados a julienne, é só jogar um molho de tomate por cima e fica uma macarrao vitaminado ao sugo. A Camila testou com seus filhos e veja aqui seu depoimento " Quando eu vi a demonstracao do cortador pensei em um prato que eu amo no restaurante Mani: o talharim de pupunha. É uma prato pouco calórico, cheio de fibras, super saudável. Dai comecei a testar outros legumes na esperanca que meu filho comesse algo " verde" (ele se rebelou com qualquer comida verde desde os dois anos). E nao é que funcionou? Inventamos cabelo de monstro verde (com abobrinha e pepino), fazemos o "sol" com mandioquinha e cenoura. As saladas ficaram mais bonitas e a comida ficou divertida."

























Quem trouxe a linha completa da GEFU foi a Doural e os outros apetrechos da marca sao um show em design e praticidade. Vale a pena conhecer.Para complementar essa postagem encaminho uma entrevista ( publicada na ultima edicao da revista Epoca) com um especialista em relações familiares que explica por que o ritual de se reunir à mesa na hora da refeição melhora as escolhas alimentares.

   Divulgação

William Doherty é professor de ciência social da família na Universidade de Minnesota, tem doze livros publicados sobre as relações familiares, entre eles A família em primeiro lugar (Cultrix, 2005)

" Houve um tempo em que a mãe passava o dia em casa cozinhando. À noite, a família se reunia ao redor da mesa de jantar para comer e conversar sobre os acontecimentos do dia. Esse velho costume, interrompido pela entrada da mulher no mercado de trabalho e pela correria da vida moderna, não deveria ter sido abandonado. O momento da refeição é considerado por pais e filhos como a principal oportunidade de se conectarem como família. Ganha em importância, inclusive, das atividades ao ar livre" , acrescenta William Doherty.
ÉPOCA - Por que comer em família é importante?
William Doherty –
Pesquisas recentes mostram que crianças e adolescentes ficam melhor emocionalmente e tiram melhores notas na escola quando fazem refeições com a família com mais frequência, especialmente quando conversam uns com os outros, dão risada, relaxam. Também há evidências de que a qualidade nutricional da refeição tende a ser melhor nesse cenário. Quando as refeições feitas em casa são mais frequentes, as crianças comem mais vegetais e alimentos mais nutritivos.

ÉPOCA - É comum haver conflitos e discussões à mesa. Como garantir uma refeição tranquila?
Doherty –
O ambiente tranquilo durante a refeição é um objetivo, uma condição para todos comerem juntos. Recomendo evitar disputas de poder nessa hora, com discussões do tipo “você tem de comer mais duas colheradas de feijão, senão não terá sobremesa”. Nessa situação, as crianças tendem a querer assumir o controle da vida delas decidindo não comer. E você não consegue forçá-las a comer. Todos os conflitos devem ser discutidos fora da mesa, em outro momento, nem que seja cinco minutos antes ou depois da refeição.
ÉPOCA - Crianças adoram fast-food. A refeição em família tem o mesmo efeito numa lanchonete?
Doherty –
Há pesquisas recentes mostrando que sim, a experiência familiar pode ser boa fora de casa também. Quando meus filhos eram pequenos, íamos comer pizza toda sexta-feira. Ficávamos cansados do trabalho a semana toda, ninguém queria fazer o jantar e todos gostávamos de pizza. As conversas eram ótimas e nos sentíamos muito conectados. Foi uma solução prática que se tornou um ritual.
ÉPOCA - E chamar a criança para participar do preparo dos alimentos? Ajuda?
Doherty –
Com certeza. É a melhor estratégia para deixá-la interessada na comida e para ensinar-lhe algo sobre nutrição. Quanto maior a participação no ritual, melhor a qualidade do ritual. Quando a mãe faz tudo sozinha, sem ajuda, os filhos se comportam como clientes – clientes que reclamam quando não se sentem bem atendidos.
ÉPOCA - O que fazer quando os horários não batem?
Doherty –
Comece com uma vez por semana. Pode ser o jantar, o café da manhã, tanto faz. Tão logo todos possam estar juntos, faça uma refeição especial, para essa experiência ter mais valor. Vale acender velas, pôr uma música ambiente, os melhores pratos e guardanapos bonitos na mesa. E, claro, uma comida saudável de que todo mundo goste. Isso dá uma sensação de grande prazer, que todos vão querer repetir.


Nenhum comentário:

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...